Luzia dos Olhos Curados...
Amada Igreja, irmãos, quero testemunhar...

A vida vista por meus olhos era um leve nevoeiro.
Já tinha até me acostumado com tudo isso.
Enxergava de pertinho, era o suficiente.
Semana passada eu recebi um e-mail que tinha por titulo “Luzia dos olhos curados”...Eu não entendi, mas achei bonito e delicado da parte quem me enviou.
Mas o meu nome, esse eu sempre soube, significa “Luz”, e gosto de saber que, sem querer a minha mãe escolheu bem o meu nome.
Mas os olhos, ainda que brilhantes, enxergavam anuviados.
Nunca me incomodei com isso, me acostumei com a sentença que foi dada desde o meu nascimento.

“Ela tem a íris ovalada, por isso, dependendo da distância e do ângulo, ela não conseguirá ver, a não ser com a ajuda de um óculos”.

Isso foi o que disse os oculistas que eu passei. Todos. Foram unânimes.
Já estava tão acostumada, isso era tão comum que nunca teve atenção em minhas conversas e comentários. Ter a íris ovalada, enxergar o mundo através de um vidro embaçado era algo tão comum quanto respirar...
Hoje, fui ver um amigo, servo de Deus, pessoa que quero muito bem.
Antes de ir embora, ele disse que queria orar por mim.
Ele nunca soube disso. E eu, de tão acostumada, nem me lembrava.
Nunca lembrei de comentar.
Mas, na oração, ele levou as mãos nos meus olhos.
Senti que era de Deus, queria entender, pensei que fosse algo espiritual e grave.

Senhor, será que tem alguma escama espiritual nos meus olhos? . Pensei enquanto ele orava baixinho

Confio no Senhor. Sei que ele responderia o “porque” dos dedos nos meus olhos no momento da oração.
Perguntei a ele: Celo, porque você colocou a mao nos meus olhos para orar?

Não sei, o Espirito Santo de Deus me tocou para que o fizesse.

Nossa, porque será?

Olhei a T.V. e logo mais abaixo uma capa de fita cassete.
Eu li.
- Eu li! E ai está o milagre.
De repente, instaneamente eu lia de uma distância que não era comum para mim.
Eu lia a fita, e a outra, e depois que sai, eu lia tudo, as placas das lojas e as placas de dentro das lojas, com aquelas letras que indicam a posição dos caixas.
Fiz isso de dentro do ônibus que passava na avenida.
A visão, de repente, atravessou a rua, alcançou a placa, chegou na loja a mostrou uma outra placa, que, antes, nem que estivesse dentro da loja eu enxergaria. A visão mal alcançava os rostos que passeavam pela calçada.
Ainda dentro do ônibus, lembrei-me que, ao chegar na casa do meu amigo Ocelo, ele me mostrou um livro que se chama “Meu Nome” do pastor Jorge Linhares.
Neste livro ele diz que nosso nome revela algo de Deus, tem haver com o que somos.
Meu nome, no dicionário, diz assim: “Forma de energia radiante que, transmitida de um corpo luminoso, ao olho, age sobre os órgãos de visão”...
De repente, a Luz que me promete este meu nome veio se acender através da mão de Cristo, que usou a mão do seu servo para justificar o nome que Ele me deu.
Hoje, eu posso assim dizer, sou Luz – “A Luzia dos olhos curados”, como profetizou sem saber aquele outro amigo meu, e pelo nome de Jesus, agora também fazendo jus ao nome que me foi dado quando nasci.
Amém!

São Paulo, quinta feira, 08 de setembro de 2005, entre 4 e 5 da tarde