Atos dos Apóstolos - a unçao do Espírito Santo vai invadir a sua vida.
 
 
 
 
 
Atos dos Apóstolos
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Propósito do Jejum
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Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: "O jejum não
muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas,
jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao
Espírito de Deus". O jejum não tornará Deus mais bondoso ou
misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa
necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum
deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.
Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o
jejum:
/"Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá
os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo
em odres novos." (Mc.2:22)./
O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente
preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho,
era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre.
Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num
recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho
começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo. Com essa
ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o
Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou
recipiente do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o
jejum tem o poder de "renovar" nosso corpo. A Escritura ensina que a
carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o
Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.
Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos
fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que
decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum.
Alguns acham que o jejum é uma "varinha de condão" que resolve as coisas
por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não
devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor
quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso
espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas
acontecem.
Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar
estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se
expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um
demônio por falta de jejum (Mt.17:21), ele não limitou o problema
somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt.17:19,20) como um fator
decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação. O jejum ajuda a
liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na
cruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas
libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes
da autoridade que nos foi delegada.
Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne,
vemos vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:
*a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum: *
*Consagração* – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de
determinados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);
*Arrependimento de pecados* – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como
sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);

*Luto* – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e
depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);
*Aflições* – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba,
que estava doente, à morte (II Sm.12:16-23); Josafá apregoou um jejum em
todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e
amonitas (II Cr.20:3);
*Buscando Proteção* – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a
proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23); Ester pede que
seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et.4:16);
Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que
estavam enfermos (Sl.35:13);
*Intercessão* – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn.9:3, 10:2,3)
*b) Nos Evangelhos *
*Preparação para a Batalha Espiritual* – Jesus mencionou que
determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um
maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);
*Estar com o Senhor* – Ana não saía do templo, orando e jejuando
freqüentemente (Lc.2:37);
*Preparar-se para o Ministério* – Jesus só começou seu ministério depois
de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado)
no deserto (Lc.4:1,2);
*c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas
situações, tais como: *
*Ministrar ao Senhor* – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando
apenas para adorar ao Senhor (At.13:2);
*Enviar ministérios* – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios
comissionados (At.13:3);
*Estabelecer presbíteros* – Além de impor as mãos com jejum sobre os
enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na
igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas
ordenações de ministros (At.14:23).
*d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II
Co.6:3-5; 11:23-27). * * *

*3) DIFERENTES FORMAS DE JEJUM *

Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:

*a) Jejum PARCIAL.* Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos
maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do
alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de
jejum no livro de Daniel:
/"Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar
desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me
ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas." (Dn.10:2,3)./
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e
manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e
legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos,
porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja
a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas. Em
outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que
mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período,
um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda.
Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido
(v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual
(v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui
aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra
espiritual.

*b) Jejum NORMAL.* É a abstinência de alimentos mas com ingestão de
água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci
ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que
no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou
ter tido sede (e ele estava num deserto!):

/"Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo
mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo
Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome." (Mt.4:2)./

Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a
prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).

*c) Jejum TOTAL.* É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia
encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro
de um limite: no máximo três dias. A água não é alimento, e nosso corpo
depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas
não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de
jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam
condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que
jejuem por ela:

/"Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por
mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu
e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda
que é contra a lei; se perecer, pereci." (Et.4:16)./

Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao
impacto da revelação que recebera:

"Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem
bebeu."(At.9:9).

Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não
ser o de Moisés e Elias numa condição diferente.
 A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem
água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não
agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e
impulsos) e não contra o seu corpo.

 
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